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🔶Pintura em pedras da praia da Ponta Negra pela Prefeitura é desaprovada pela população

🔶Pintura em pedras da praia da Ponta Negra pela Prefeitura é desaprovada pela população

A pintura feita no calçadão do Complexo Turístico Ponta Negra, localizado na zona oeste da cidade, pela Prefeitura de Manaus, na noite deste sábado (

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A pintura feita no calçadão do Complexo Turístico Ponta Negra, localizado na zona oeste da cidade, pela Prefeitura de Manaus, na noite deste sábado (21), gerou revolta e dividiu opinião dos frequentadores do local.

A ideia inicial seria criar um ciclofaixa, mas foi feita justamente em cima das pedras portuguesas em um dos pontos turísticos mais famosos da capital amazonense. A obra de R$ 4 milhões tem 3,6 Km de extensão.

No entanto, a atitude do chefe Executivo dividiu opiniões nas redes sociais, deixando pessoas revoltadas com a atitude do prefeito.

Em vídeo, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-AM), arquiteto Jean Farias, comenta que achou um total desrespeito com o patrimônio histórico de Manaus. A entidade emitiu uma nota de repúdio contra a prefeitura pedindo explicações, afirmando que a intervenção foi inadequada e desrespeitosa com o patrimônio histórico-cultural da cidade.

Na reforma do calçadão da Ponta Negra, as chamadas pedras portuguesas antes importadas de Portugal, na verdade são originárias do interior do Minas Gerais (MG) e foram assentadas uma a uma, técnica utilizada para esse tipo de piso, o que demanda muito tempo e mão de obra especializada.

Com um traçado sinuoso, que lembra o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, o calçadão tem desenhos em pedras, semelhante aos que foram usados pelo paisagista e arquiteto Burle Max em obras pelo Brasil, como no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Também no Rio, essas pedras com o mesmo desenho se encontram nos calçadões das praias de Copacabana, Ipanema e do Lebon, usando o padrão de ondas da Praça Pedro 4ª, mais conhecida como Praça do Rossio, no centro de Lisboa, em Portugal.

A repercussão negativa fez a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), emitir uma nota admitindo o erro. “Neste domingo, 22/10, que o projeto de construção de 3,6 quilômetros da ciclovia em trecho da avenida Coronel Teixeira, zona Oeste, segue os parâmetros definidos de forma prévia em conjunto com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM)”, informa.

Mediante debate público acerca da pintura das pedras portuguesas, em etapa final da obra, a nota destaca que a Prefeitura considera relevante os pontos levantados pela sociedade civil e organizada e defere uma readequação do projeto inicial.

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