Escondida em cargas e nos cascos de navios atracados, droga seria despachada pelo PCC, por via marítima, para países da Europa e da África Um bala
Escondida em cargas e nos cascos de navios atracados, droga seria despachada pelo PCC, por via marítima, para países da Europa e da África
Um balanço inédito da Receita Federal (RF) revela que, em um período de cinco anos, 48% da c0ca1na apreendida pelo órgão em todo o território nacional estava no Porto de Santos, o maior abaixo da linha do Equador e o principal escoadouro do tr4fico internacional de dr0gas do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os dados exclusivos, aos quais o Metrópoles teve acesso, mostram que, entre 2019 e o ano passado, a Receita apreendeu 87.7 toneladas de c0ca1na — a dr0ga estava escondida em cargas e, também, submersa nos cascos de navios atracados no litoral paulista.
A c0ca1na tinha como principais destinos países da Europa — como Itália, França, Bélgica e Suécia —, além de nações africanas como Nigéria, Marrocos, África do Sul e até do Oriente Médio.
Considerando apenas as operações do ano passado, a Receita apreendeu 7.142 toneladas de c0ca1na no porto paulista, o equivalente a 44,68% de todo o volume da dr0ga tirada de circulação no país em 2023.
Márcia Cecília Meng, superintendente da Receita Federal de São Paulo, explica que, além de um órgão de tributação, a RF também funciona como um “órgão aduaneiro”. “Nossa preocupação é nos engajarmos nesse tipo de ação [combate ao tr4fico de dr0gas], fornecendo todos os dados necessários para que os suspeitos sejam punidos corretamente.”
Ela destaca a necessidade de realizar trabalhos coordenados com as forças de segurança para inibir as ações de tr4ficantes internacionais.
Fonte: Metrópoles
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