A criação da “feira flutuante” é uma ação inédita na cidade de Manaus-AM e irá substituir a antiga medida que transferia os feirantes para a rua, o que criava um ambiente insalubre e desconfortável a quem utilizava a feira.
Por conta do período pandêmico, que tem causado impacto na economia, e com a subida natural dos rios na região, a Prefeitura de Manaus irá fazer uma feira em uma balsa, para diminuir os impactos causados aos 200 comerciantes que têm boxes no local.
“Nós iremos transferir o setor de peixe e carne para uma balsa ao lado da feira. Antes os feirantes eram colocados no entreposto da rua, onde ocasionava o acúmulo de sujeira. Pensando na higienização, vamos realocá-los para a balsa onde teremos como controlar a higienização”, disse o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento Renato Júnior.
Com a subida do rio Negro, que nesta quarta-feira (12) atinge a cota de 29,56 metros, a balsa servirá como feira provisória, durante o período de cheia na capital, que deve superar os 30 metros, de acordo com a previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
“Estamos aqui empreendendo uma ação inédita, determinada pelo prefeito David Almeida, que, além de garantir um espaço mais agradável para permissionários e clientes, também assegura a segurança de todos os frequentadores desta feira, que é, talvez, a mais importante da nossa cidade e já sofre os impactos da cheia”, afirmou Marcos Rotta, Vice-prefeito da capital amazonense.
A balsa que vai abrigar os comerciantes já passou por limpeza e a expectativa é que comece a funcionar em 10 dias. Além disso, já foram construídas cerca de 400 metros de pontes e marombas na região da Manaus Moderna, para permitir o acesso a feira e facilitar o deslocamento da população em seus arredores.