O geógrafo brasileiro, Milton Santos, ao regionalizar o país, dividiu-o em quatro frações distintas. Analogamente, essa divisão se torna inquestionável no espaço no Brasil, aumentando o desafio de eliminar as desigualdades entre as regiões. Logo, para amenizar essas disparidades, urge ressaltar as diferenças culturais e o abismo socioeconômico entre cada parte do país.
Nesse aspecto, é necessário analisar as diferenças histórico-culturais existentes entre as regiões. Como se vê, mediante uma perspectiva histórica, enquanto, no Nordeste, se desenvolveu uma cultura de raízes africanas pelo maior contato com escravos trazidos pelo tráfico negreiro, na Amazônia, a cultura é essencialmente indígena. Além disso, o processo de formação de cada região desdobra-se em modos de pensar e agir distintos, sendo ambos os fatores frutos da colonização. Com efeito, essas disparidades são um empecilho à homogeneização do país.
Outrossim, o abismo socioeconômico inter-regional é um desafio a ser solucionado por órgãos federais. Nessa visão, o termo geográfico “segregação geográfico”, referente à concretização, no espaço, das desigualdades, evidencia, em um nível macro, a divisão do território brasileiro. Ademais, nota-se que o Brasil, sendo um país de proporções continentais, é fragmentado pelas diferenças entre as suas regiões. Por isso, é necessário o esforço governamental para resolver esse problema.
Portanto, são evidentes os desafios para amenizar as desigualdades entre as regiões. Entretanto, percebe-se que o atual governo federal tem tomado as iniciativas necessárias para que esse problema seja solucionado. Com isso, urge ressaltar a importância das obras de infraestrutura, como a BR-319 e a pavimentação de quilômetros da Transamazônica – iniciada no governo militar de Eurico Médici -, ambas medidas do governo Bolsonaro, uma vez que além, de gerarem centenas de empregos, são responsáveis por integrar as distintas partes do território brasileiro. Dessarte, aos poucos, elimina-se a divisão tão profunda abordada na obra de Milton Santos e constrói-se um Brasil uno.