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🔶 Israel e Hezbollah travam primeiro combate direto desde o início da guerra

🔶 Israel e Hezbollah travam primeiro combate direto desde o início da guerra

Nesta manhã, o porta-voz das Forças Armadas de Israel para o mundo árabe afirmou que, desde a noite de terça e ao longo desta quarta, havia "combates

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Nesta manhã, o porta-voz das Forças Armadas de Israel para o mundo árabe afirmou que, desde a noite de terça e ao longo desta quarta, havia “combates intensos” entre militares israelenses e membros do Hezbollah.

“Na região sul do Líbano, há um combate intenso, durante o qual elementos do Hezbollah usam o ambiente civil e a população como escudos humanos para lançar ataques”, afirmou.

Autoridades de ambos os lados ainda não haviam informado se houve feridos ou mortos na troca de tiros até a última atualização desta reportagem.

Invasão por terra

O porta-voz dos militares, Avichay Adraee, enviou uma ordem a residentes de mais de 20 cidades do sul do Líbano para que saiam imediatamente de suas casas “para a sua própria segurança”.

A ordem é para que os civis se desloquem para a margem norte do rio Awali, cuja saída pro mar fica praticamente no meio do caminho entre a fronteira com Israel e Beirute. Segundo Israel, o Hezbollah tem usado infraestrutura civil e residentes do sul como escudo humano.

O grupo extremista libanês reagiu à incursão terrestre israelense com disparo de mísseis direcionados, entre outras localidades, a Tel Aviv — de acordo com o Hezbollah, direcionados a instalações do serviço secreto do país, o Mossad. A milícia Houthi, financiada pelo Irã e que atua no Iêmen, também afirmou ter disparado foguetes em direção ao território israelense.

O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza. Israel vinha respondendo e repelindo os ataques.

A operação terrestre de Israel no Líbano já era esperada. Nesta terça-feira, moradores libaneses na região de fronteira relataram intenso bombardeio, além da presença de helicópteros e drones na área.

Israel disse que estava fazendo “ataques precisos” contra alvos do Hezbollah que apresentavam uma ameaça imediata ao território israelense. Toda a operação tem o apoio de artilharia e da Força Aérea.

"Essas operações foram aprovadas e realizadas de acordo com a decisão do escalão político. A Operação 'Setas do Norte' continuará de acordo com a avaliação da situação e em paralelo ao combate em Gaza e em outras frentes", afirmaram os militares israelenses.

Os militares israelenses justificaram a ação para garantir que moradores da região norte do país possam voltar para casa. Essas pessoas deixaram a área por causa de ataques constantes do Hezbollah.

Logo após o início da operação, o Hezbollah lançou pelo menos 10 foguetes contra Israel. Parte dos artefatos foi abatida, enquanto os demais caíram em áreas abertas. Não há informações sobre estragos ou feridos no território israelense.

Já no Líbano, a agência Reuters afirmou que um dos ataques atingiu um edifício usado como acampamento para refugiados palestinos. O alvo do ataque seria Mounir Maqdah, comandante da ala militar da Fatah — grupo político que controla a Cisjordânia e está à frente da Autoridade Palestina. O paradeiro dele é desconhecido.

Até a publicação desta reportagem o Hezbollah e o governo do Líbano não haviam se pronunciado sobre a operação israelense. Informações sobre mortos e feridos também não foram divulgadas.

Os Estados Unidos disseram que concordaram sobre a necessidade de um ataque contra o Hezbollah ao longo da fronteira entre Israel e Líbano. O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Austin defendeu uma resolução diplomatica para garantir o retorno de civis ao norte de Israel com segurança.

Fonte: G1

Estamos com foco no fato.

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