O Beat Fest Manaus aconteceu no último sábado (28) no podium da Arena da Amazônia, e reuniu Poesia Acústica, Teto e fenômeno do trap, Matuê, com shows delirantes para o público da capital.
O evento, assinado pela Fábrica de Eventos, é o primeiro na Região Norte que busca dar visibilidade à cena do rap e do trap, bem da cena do hip hop local, juntando MCs regionais que promovem batalhas de rimas pelas em centros culturais da cidade, como McMenor e Xaviedarima.
O grupo Poesia Acústica, projeto nascente do Rio de Janeiro que apresenta canções dos subgêneros do rap, apresentou raps melosos, emocionando o público e fazendo todos cantarem em uma só voz as coletâneas de raps poéticos.
A terceira atração, Teto, revelação do trap durante a pandemia e artista da gravadora 30praum, subiu ao palco às 01h30, jogando a energia da galera para o alto. Realizando um som sem pausa, com muito carisma e entusiasmo, o cantor apresentou seus maiores sucessos: “PayPal”, “Dia Azul” e o superhit “Minha vida é Um Filme”.
Finalizando o festival, Matuê, sócio da 30praum, fenômeno e um dos maiores nomes da cena do rap e do trap, entrou pontualmente para sua performance e não precisou de muito para enlouquecer o público.
Já na primeira música, “É Sal”, o cearense de 30 anos quase teve a voz anulada pelo forte e vibrante coro dos fãs, que marcaram presença na grade sem se importar com apertos e até mesmo a falta de água, que mais tarde foi distribuída aos mais próximos e em situação de maior desgaste.
Por toda a 1h30 de show, Matuê apresentou um repertório recheado de sucessos. “Máquina do Tempo”, “Conexões de Máfia”, “Congulandia” foram alguns do hits tocados. Ele ainda enriqueceu a performance com um solo de guitarra de Samuel Batista durante a música “Anos Luz”, que virou um momento especial e um dos mais esperados pelos fãs da 30praum.
Assim como os outros artistas, Matuê enalteceu o Norte, agradeceu a energia do público e voltou no tempo relembrando sua primeira apresentação em Manaus no ano de 2017 para cerca de 300 pessoas. Ele encerrou a performance com a música “777-666”, onde instantaneamente o público formou uma roda de bate cabeça, “dança” que consiste em balançar a cabeça no ritmo da música com várias pessoas em círculo.
