A afirmação do Presidente baseia-se na investigação do Ministério Público na operação “Maus Caminhos”, de 2016 sobre desvios na Saúde. Aziz afirmou não saber de onde Bolsonaro havia tirado o número, mas, quando o deputado Fausto Júnior fez a mesma acusação durante o seu depoimento na CPI, o senador disse que “estava se defendendo dessas …
DIRETO AO PONTO: Bolsonaro afirma em LIVE que Omar Aziz desviou R$ 260 milhões no AM

A afirmação do Presidente baseia-se na investigação do Ministério Público na operação “Maus Caminhos”, de 2016 sobre desvios na Saúde. Aziz afirmou não saber de onde Bolsonaro havia tirado o número, mas, quando o deputado Fausto Júnior fez a mesma acusação durante o seu depoimento na CPI, o senador disse que “estava se defendendo dessas acusações”, portanto, o número existe e é de conhecimento público.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ratificou ontem que o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), desviou R$ 260 milhões da área da saúde conforme a investigação do Ministério Público na operação “Maus Caminhos”, deflagrada em 2016 para apurar desvios nesta área. O parlamentar é um dos suspeitos de participar do esquema, mas ainda não foi condenado.
O presidente fez a declaração enquanto se defendia novamente das acusações de superfaturamento na compra de doses da vacina indiana Covaxin. Citou parâmetros técnicos do Ministério da Saúde e os trabalhos de órgãos de controle como impeditivos à corrupção na aquisição dos imunizantes.
Bolsonaro ainda criticou os trabalhos da CPI presidida por Omar Aziz por não se restringirem a um único tema e complementou:
“A Controladoria Geral da União, que tem um ministro à frente dela, faz um pente fino na maioria dos contratos. E depois ainda tem o Tribunal de Contas da União. Como é que você vai fazer uma sacanagem dessa? Só na cabeça de um cara que desvia do seu estado R$ 260 milhões, como o Omar Aziz desviou, que pode falar isso”, disparou em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro ampliou as críticas aos trabalhos da comissão por não se restringirem a um único tema. Afirmou que o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é alvo de 17 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. “A CPI era CPI da cloroquina, virou CPI do ministério paralelo, CPI do Orçamento secreto publicado no Diário Oficial da União”.
Em seguida, o presidente, questionado por um apoiador, voltou a defender o voto impresso. Dessa vez, aventou a possibilidade de não haver eleições, caso a alteração do sistema eleitoral não ocorra. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não fazemos eleições”, disse.
Aziz anunciou que o comando do colegiado enviaria nesta quinta-feira (8), uma carta ao chefe do Executivo cobrando uma posição sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) contra o governo. Em depoimento à CPI, Miranda relatou que Bolsonaro fora informado por ele e pelo irmão, servidor do Ministério da Saúde, de suspeitas de irregularidades na compra da Covaxin e não investigou a resposta de Bolsonaro foi simples e direta: “CAGUEI”.
Estamos com foco no fato.











