Em 7º dia de UTI, Bolsonaro tem pressão controlada

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Ex-presidente precisou passar por cirurgia de 12 horas para tratar obstrução intestinal. Não há previsão de alta da UTI


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após ser submetido a uma cirurgia no último domingo (13) para tratar obstrução intestinal.

De acordo com boletim médico divulgado na manhã deste domingo (19), o ex-presidente encontra-se com a pressão controlada e com boa evolução clínica.

“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Encontra-se com a pressão controlada e com boa evolução clínica. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, diz o boletim.

Assinam o boletim deste domingo Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.

O que é obstrução intestinal?

  • A obstrução intestinal é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino.
  • Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais.
  • Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica.
  • No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cirurgias feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.

O procedimento, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.

Embora o quadro de saúde evolua de forma positiva, não há, por enquanto, previsão de alta da UTI. O hospital informou que o ex-presidente continuará sob monitoramento intensivo.

Com informações Metrópoles

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