Governo Lula volta atrás e diz que irá custear translado do corpo de Juliana Marins

O governo Lula voltou atrás e informou que irá custear o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu na Indonésia após sofrer uma queda durante trilha no vulcão Rinjani. A decisão, anunciada em meio à repercussão negativa e pressão pública, contradiz diretamente a posição oficial anteriormente adotada pelo Itamaraty, órgão …

Compartilhar em:

O governo Lula voltou atrás e informou que irá custear o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu na Indonésia após sofrer uma queda durante trilha no vulcão Rinjani. A decisão, anunciada em meio à repercussão negativa e pressão pública, contradiz diretamente a posição oficial anteriormente adotada pelo Itamaraty, órgão do próprio Poder Executivo, que havia comunicado que os custos seriam integralmente de responsabilidade da família da vítima.

A mudança de postura expôs uma incoerência na condução do caso. Se agora há possibilidade de arcar com a despesa, a principal pergunta que se impõe é por que essa providência não foi tomada imediatamente, diante da gravidade da situação e do clamor público?

Nos últimos dias, familiares, influenciadores e parlamentares cobraram insistentemente uma atuação mais efetiva do Estado brasileiro, questionando a ausência de assistência oficial diante de uma situação que envolveu uma cidadã nacional em condição de emergência no exterior. O caso gerou comoção e ganhou ainda mais visibilidade após o ex-jogador Alexandre Pato se oferecer publicamente para custear o transporte do corpo de volta ao Brasil.

O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, sustentava até então que “não há previsão legal para uso de recursos públicos nesse tipo de situação”, o que, agora, parece ter sido ignorado pelo próprio Executivo federal, que optou por custear a operação, sem apresentar esclarecimento técnico que justifique a mudança de critério jurídico.

A meia-volta, na prática, torna oficial a narrativa da oposição, de que a articulação se dá, na verdade, por um movimento reativo do governo Lula diante do desgaste político acumulado e, de novo, e valida as alegações da oposição, de que há uma desenfreada desorganização e falta de efetividade nas ações do Palácio do Planalto.

Fonte: Conexão Política

Estamos com foco no fato.

Compartilhar em: