Falta de articulação do parlamentar teria contribuído para Manaus ser preterida
A ausência de Manaus da Copa do Mundo Feminina de 2027 virou uma polêmica envolvendo o deputado estadual Rozenha (PMB). Um dos motivos para a capital ficar de fora foi a falta de articulação política de Rozenha, segundo o jornalista Igor Castro do Direto ao Ponto. O deputado é presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF) e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Por ocupar um cargo tão relevante à frente da CBF e da FAF, o parlamentar teria papel fundamental na escolha de Manaus para sediar o evento. No entanto, Rozenha não acompanhou o processo de perto e não participou da visita técnica da Federação Internacional de Futebol (FIFA) em Manaus, de acordo com o jornalista.
Por sua vez, o deputado estadual afirmou que foi o responsável por emplacar a candidatura: “o que eu fiz de importante foi colocar Manaus como sede, fui ao Rio de Janeiro três vezes colocar isso. Com tudo não é a CBF que decidi”.
Essa afirmação, no entanto, é divergente da opinião de Igor Castro. Segundo o jornalista, ele não articulou com as autoridades politicas locais e classificou sua atuação como “incompetente”.
Igor Gastro ainda aumentou o tom da crítica ao afirmar, com todas as palavras, que o maior responsável pelo revés foi o deputado Rozenha.
“A culpa não é do clima, do gramado ou do chuveiro quebrado, a culpa tem nome, cargo e salário e mandato”.
Já Rozenha culpou o secretário de estadual de Esportes, Jorge Elias de Oliveira, pela exclusão do Amazonas como sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA.
O deputado acusou o secretário de “incompetência e omissão” durante o processo de candidatura de Manaus como cidade-sede.