PINTEREST: proíbe todos os anúncios que envolvem perda de peso e idealização de um certo tipo de corpo.

O Pinterest (PINS.N) está banindo todos os anúncios com linguagem e imagens de perda de peso, incluindo anúncios que idealizam ou denegrem certos tipos de corpo, disse a empresa nesta quinta-feira (1).

O site de pinboard digital disse que também não permitiria anúncios com depoimentos sobre perda de peso ou produtos para perda de peso, ou anúncios que façam referência ao Índice de Massa Corporal (IMC) ou índices semelhantes.

“Essa postura torna o Pinterest a única plataforma importante a proibir todos os anúncios de perda de peso. É uma expansão de nossas políticas de publicidade que há muito proíbem posts que incitam a vergonha do corpo e produtos ou alegações perigosas para perda de peso”, disse a empresa em um blog na quinta-feira (1).

Anúncios que promovem estilos de vida saudáveis, hábitos ou serviços e produtos de condicionamento físico ainda são permitidos na plataforma, se não “enfocarem a perda de peso”. A empresa disse que desenvolveu a política com orientação da National Eating Disorders Association.

A diretora de política do Pinterest, Sarah Bromma, disse em uma entrevista que a mudança na regra priorizou “a saúde e o bem-estar emocional e mental dos usuários do Pinterest, especialmente aqueles diretamente afetados por distúrbios alimentares ou cultura alimentar ou vergonha do corpo”.

O Pinterest, que há muito se empenha no combate ao conteúdo pró-transtorno alimentar em seu site e desde 2015 bloqueou essas pesquisas e direcionou os usuários a organizações especializadas, já tem regras contra anúncios que promovem pílulas para emagrecer ou que contêm imagens de perda de peso antes e depois .

A empresa também disse esta semana que seu chefe global de inclusão e diversidade, Tyi McCray, estava deixando a empresa depois de menos de um ano. O movimento foi relatado pela primeira vez pelo Protocolo.

O Pinterest, que se tornou público em 2019, enfrentou controvérsias em torno da diversidade e desigualdade no ano passado, incluindo quando dois ex-funcionários da equipe de políticas alegaram discriminação racial no local de trabalho.

Fonte: Reuters