A armadilha econômica e política enfrentada pela Zona Franca de Manaus na famigerada reforma tributária

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Análise é do articulista Raimundo de Holanda, publicada na edição do Portal do Holanda na última segunda-feira (17)

A Zona Franca de Manaus (ZFM) ainda enfrenta desafios. Os ganhos obtidos com a Reforma Tributária foram “vitórias de pirro”. No primeiro momento de sua vigência vai anabolizar o lucro das empresas, mas dificilmente resultará em novos empregos,
nem em ganhos para os trabalhadores. A análise é do jornalista Raimundo de Holanda, do Portal do Holanda, em sua coluna publicada na última segunda-feira (17).

Pata o articulista, é falsa a notícia de que muitas empresas já manifestam interesse em se instalar em Manaus, em razão de incentivos mantidos na Reforma Tributária, assim como é falsa a afirmação de que, no último ano, foram criados 120 mil novos empregos.

“A insegurança jurídica permanece e é mais aguda agora, pois a Reforma Tributária aprovada ano passado estabelece meio e fim para o modelo. O “meio” é agora, a transição para o sepultamento é que deve ser traumática. Como bandeira política, não cola mais, perdeu aderência”, avaliou o jornalista.

Para Holanda, a unificação dos impostos terá pouco impacto na vida dos consumidores, que poderão pagar mais pelo consumo de bens duráveis e alimentos.

“O ano eleitoral (2026) muito provavelmente mostrará as fissuras do modelo e deixará políticos que empunham essa bandeira sem discurso”, ressaltou Holanda, ao afirmar que atualmente se vive um tempo extraordinário, onde os mais fortes ditam as regras do jogo e o “lance” econômico do Sul-Sudeste é muito poderoso.

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