O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, em tratamento para controle de alterações laboratoriais no fígado e complicações digestivas graves.
Apesar da recuperação parcial dos exames hepáticos, médicos ouvidos pelo Conexão Política avaliam que o quadro clínico ainda inspira cuidados e envolve risco de complicações.
Conforme as informações repassada à nossa equipe, Bolsonaro apresenta sinais de gastroparesia (retardo no esvaziamento do estômago) e está há mais de 12 dias sem movimentos intestinais espontâneos após a última cirurgia realizada em 13 de abril. A ausência de trânsito intestinal configura um quadro de íleo paralítico severo, condição que, de acordo com especialistas, pode levar a complicações como isquemia intestinal, perfuração do trato digestivo e infecção generalizada (sepse).
Diante da paralisação do sistema digestivo, o ex-presidente está recebendo suporte calórico e nutricional exclusivamente por via parenteral — ou seja, diretamente na corrente sanguínea. Médicos consultados afirmam que, embora a nutrição parenteral seja essencial nesse momento, ela também carrega riscos, como infecções graves e sobrecarga hepática.
Outro ponto de preocupação é o quadro de soluços persistentes, que podem indicar irritação do nervo vago ou distensão abdominal, sugerindo disfunção do sistema nervoso autônomo no contexto pós-cirúrgico. O ex-presidente também realiza sessões controladas de fisioterapia motora para tentar minimizar a perda de massa muscular causada pelo repouso prolongado, além de receber medidas de prevenção para trombose venosa profunda — outra complicação comum em pacientes imobilizados.
Médicos ouvidos pela reportagem externam que, apesar da melhora dos exames hepáticos, o quadro geral de Bolsonaro permanece crítico. A manutenção da internação na UTI e a restrição de visitas indicam que a situação ainda exige monitoramento intensivo. Eles explicam que a evolução nas próximas horas e dias será determinante: a retomada dos movimentos intestinais é considerada essencial para reduzir o risco de infecções, tromboses e falência orgânica.
Fonte: Conexão Política
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