No mesmo dia em que Donald Trump decidiu aumentar tarifas comerciais contra a China para 125%, o governo chinês divulgou um externo documento em que detalha o posicionamento do país em meio à guerra comercial contra os Estados Unidos. O documento foi divulgado na quarta-feira (9/4), pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado chinês.
Dividido em seis tópicos, Pequim instou Washington ao “diálogo e cooperação benéfica”, apesar de ter anunciado que continuaria tomando medidas para resguardar os direitos legítimos do país. E também buscou esclarecer fatos e acusações do líder norte-americano.
Segundo o governo chinês, o país nunca buscou vantagens comerciais em relação aos EUA, e tenta manter um desenvolvimento estável com Washington.
“A balança comercial de bens entre a China e os EUA é tanto um resultado inevitável dos problemas estruturais da economia americana quanto uma consequência das vantagens comparativas e da divisão internacional do trabalho entre os dois países”, disse o governo da China sobre o superávit comercial em relação aos EUA registrados em 2024, que ficou na casa dos US$ 295 bilhões.
Além disso, Pequim acusa Washington de não cumprir o Acordo Econômico e Comercial da Fase Um. O termo foi assinado em 2020, durante o primeiro mandato de Trump, e tinha como objetivo equilibrar o comércio entre as duas nações, mas fracassou.
Isso, segundo o governo chinês, aconteceu por meio de pressão econômica, medidas restritivas e a não implementação de todos os termos do acordo.
Fonte: Metrópoles
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