Após invadir condomínio em Manaus, sargento da PM é suspeito de agredir investigadora da PC-AM

Durante a tentativa de retirada, a investigadora alegou ter sido agredida pelo sargento

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Francisco Cleiton de Moura Almeida, é suspeito de agredir uma investigadora da Polícia Civil após invadir um condomínio localizado na avenida Umberto Calderaro no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus. Ele é sargento da Polícia Militar. O caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (7) por volta das 17h30 e está sendo investigado pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Segundo imagens registradas por câmeras de segurança do residencial, mostram o momento em que o sargento que estava vestido com uma camiseta azul, aproveita o portão de veículos que estava aberto para entrar no local. Não foi localizada a defesa dos envolvidos e não havia imagens do momento do ocorrido.

De acordo com informações iniciais, as equipes de segurança do prédio e o síndico tentaram retirar o militar, no entanto ele resistiu. Ele teria ido ao residencial para tratar de assuntos pessoais, mas não havia autorização para acessar o local. Inclusive, é possível ver o porteiro correndo atrás do sargento para tentar impedir sua entrada.

Em meio ao ocorrido, a investigadora da Polícia Civil que é moradora do condomínio, foi chamada para ajudar na abordagem. Durante a tentativa de retirada, houve um desentendimento, e a investigadora alegou ter sido agredida pelo sargento.

O delegado-geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, acompanhou a ocorrência no 1º DIP e afirmou que o episódio não configura um conflito entre as instituições de segurança. Ele classificou a confusão como um caso isolado.

Segundo o delegado, o policial militar envolvido na situação não estava de serviço no momento da ocorrência. “Trata-se de um fato isolado que está sendo apurado e será encaminhado à Justiça, conforme determina a lei”, reforçou.

Durante o episódio no prédio, Fraga disse que a investigadora se identificou como policial e pediu que o sargento deixasse o local por se tratar de uma área privada. “Ele se recusou a sair e, ao se levantar, esticou o braço e teria atingido o rosto da policial”, relatou.

Os agentes envolvidos na confusão prestaram depoimento no 1º DIP. Ainda na noite desta quarta-feira, a investigadora foi encaminhada para o exame de corpo de delito. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.

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