Mundo tenta aliviar tarifaço, mas Donald Trump resiste e ameaça China

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Apesar da pressão de países aliados e do impacto negativo nos mercados financeiros, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (7/4) que não pretende suspender nem rever o pacote de tarifas comerciais imposto no último dia 2 de abril.

Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante coletiva na Casa Branca, Trump foi direto: não há planos de recuo. Segundo o republicano, ele continuará buscando acordos comerciais considerados “justos e bons”, mesmo que isso envolva manter algumas tarifas de forma permanente.

Desde o anúncio das tarifas, que atingem importações de mais de 100 países, os efeitos começaram a ser sentidos globalmente. Bolsas de valores na Ásia, Europa e Estados Unidos registraram perdas expressivas, e cresce o temor de que o confronto comercial leve o mundo a uma nova recessão.

Segundo informações da Deutsche Welle, parceira do Metrópoles, especialistas e instituições financeiras têm demonstrado preocupação com os desdobramentos da política comercial americana. Segundo o banco J.P. Morgan, a chance de uma recessão global subiu para 60%, contra 40% antes do anúncio do pacote tarifário.

A previsão é que os impactos sejam sentidos em cadeia: aumento dos custos de produção, volatilidade nos mercados, interrupções nas cadeias globais de suprimentos, queda da confiança empresarial e, na ponta, alta nos preços e redução na renda das famílias.

O Deutsche Bank também alertou para os possíveis efeitos de longo prazo da estratégia americana, destacando que ela pode trazer “imensas implicações globais para 2025 e para os próximos anos e décadas”.

Fonte: Metrópoles

Estamos com foco no fato.

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